Julieta Santamaria, uma argentina de 25 anos, está em uma missão que transcende seus limites físicos, colocando à prova também sua determinação e coragem. Ela se lançou na aventura de percorrer o Caminho da Mata Atlântica, uma rota de 4 mil km, com previsão de término em novembro, e que promete ser épica em todos os sentidos.
A jornada iniciou-se em março deste ano, no município de Santa Maria Madalena (RJ), com uma mochila repleta de sonhos e uma vontade inabalável. Durante seu percurso, até o momento 750 km percorrido, praias paradisíacas, cachoeiras fascinantes e paisagens deslumbrantes têm sido suas companheiras e a motivação para o próximo passo em direção ao seu destino final: Rio Grande do Sul, onde irá se despedir dessa aventura.
Atualmente, ela está na aldeia Renascer, no bairro do Corcovado em Ubatuba, onde se prepara para subir o pico e aproveita para conhecer mais sobre a cultura dos povos originários. “Estou vivendo uma experiência nova, fui muito bem recebida e eles querem fazer uma cerimônia de despedida para dar proteção”, conta.
Mas a experiência vai além da busca por aventura. É também uma oportunidade de autodescoberta e crescimento pessoal. “Todo dia é uma surpresa para mim, sou muito feliz fazendo isso. Mesmo quando estou triste, saio e meu estado emocional melhora notavelmente. Caminhar é necessário!”, destaca.
Documentando cada passo em seu diário de viagem, Julieta está retratando memórias em folhas de papel e também contando uma história inspiradora que um dia será compartilhada com o mundo, por meio de um livro que pretende publicar. Sua jornada pela Mata Atlântica é mais do que uma simples caminhada, é uma experiência transformadora.
Enquanto Julieta continua sua jornada, sua coragem e determinação inspiram outros a explorar o mundo ao seu redor. “Tem mulheres que me escreveram falando sobre o medo de fazer trilha sozinha, eu falo para elas que é uma experiência muito diferente. Você consegue se conectar com você mesma e é muito lindo”, conta.
A aventura, conforme ela, é a primeira de muitas. “Gostaria de fazer outras trilhas no mundo, como a Appalachian Trail, na costa leste dos Estados Unidos, por exemplo, mas não penso muito nisso, pois estou focada em aproveitar minha caminhada atual”, compartilha emocionada a atleta que, quando finalizar a jornada, terá conquistado muito mais do que uma trilha de 4.000 km e sim uma nova compreensão de si mesma e do mundo que a cerca.
Fonte: Secretaria de Comunicação/PMU
Foto: Divulgação/PMU
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