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Índice de Infestação Predial cai, mas São Sebastião mantém estado de alerta para a dengue


O Índice de Infestação Predial (I. I. P.) de São Sebastião no mês de julho foi de 1.1%, abaixo dos valores apresentados em janeiro (3.3%) e abril (3.8%), porém o município permanece em estado de alerta para a dengue.

O índice foi apontado pela Avaliação de Densidade Larvária (ADL), procedimento que avalia a infestação do mosquito Aedes aegypti no município. O resultado está abaixo, ainda, do registrado em julho de 2022, quando São Sebastião apresentou I.I.P. de 1,3%.

As informações são da Prefeitura de São Sebastião, por meio do Combate a Endemias, vinculado ao Departamento de Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde (SESAU).

A SESAU explica que a queda no Índice de Infestação Predial se deve ao trabalho que vem sendo realizado pelo Combate a Endemias e ao tempo frio e seco característico do inverno, que é desfavorável à proliferação do mosquito.

O vice-prefeito e secretário de Saúde, Reinaldo Moreira, lembra que, apesar da redução no índice, o município continua em estado de alerta, por isso é importante que os munícipes mantenham as medidas de combate à dengue, a fim de eliminar possíveis criadouros do Aedes Aegypti.

“Chuvas ocasionais são registradas durante todo o ano no litoral, auxiliando na reprodução do mosquito, por isso devemos continuar cuidando dos nossos quintais, guardando ou eliminando objetos que possam acumular água, principalmente após as chuvas”, alerta o secretário.

A aferição do I.I.P. foi feita pelos agentes de Combate a Endemias, que vistoriam 2.308 imóveis em todo o município durante o mês de julho. Como resultado, foram encontrados 1.766 recipientes com água, sendo 26 com larvas de Aedes aegypti.

Os principais criadouros encontrados com água e larvas foram utensílios ou recipientes esquecidos pelos moradores, como baldes, regadores, frascos plásticos, pratos e vasos de plantas, pneus, peças de sucata, barcos, lonas e ralos externos.

Este ano, São Sebastião já registrou 748 casos positivos de dengue.


Fonte: Departamento de Comunicação/PMSS

Foto: Divulgação/PMSS

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